BIA LIMA

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

EU CHAMO DE AMOR

O que mais me tortura a alma, além da distância que nos separa, é o ignorar, o não saber, o desconhecer. Desconheço coisas básicas sobre você, não sei detalhes simples da sua vida, ignoro a realidade em que vive, a sua rotina. Simplesmente não sei o que você come, como dorme, a sua cor preferida, a música que o emociona. Nunca senti o seu cheiro, ainda não provei o seu beijo, jamais senti o calor da sua pele. Em tempo algum meu corpo esteve próximo ao seu corpo. Nossas mãos nunca se tocaram, nossas bocas jamais se encontraram, nem ao menos nos vimos pessoalmente.Mas sinto falta de ouvir a sua voz, ler as suas mensagens, ter notícias suas, de estar com você, mesmo virtualmente. É saudade, embora entre nós não tenha havido um encontro. Porém,apesar de tudo, acredito em suas palavras de amor e retribuo o sentimento. Ainda não o vi ao vivo e em cores, mas mesmo assim, digo que eu o amo.E sobre essa ligação tão forte, essa coisa única, intensa e maravilhosa que existe entre nós, as outras pessoas podem chamar de ilusão, de loucura de ingenuidade...elas podem chamar do que quiserem,meu bem .Eu, chamo de AMOR !!!

2 comentários:

  1. Este texto por certo não me é dirigido, em todo o caso eu o aprecio e fiquei muito bem impressionado com teu sentido literário. È assim como um género poético/sensual, mas diferente de alguns que já tive oportunidade em ler.
    Julgo que posso acrescentar ou dar mais força ao teu texto servindo-me de um pequeno extrato do escritor Daniel Filipe num seu livro intitulado a "Invenção do amor".
    "Um homem e uma mulher que tinham olhos e coração e fome de ternura
    e souberam entender-se sem palavras inúteis,
    Apenas o silêncio,
    A descoberta,
    A estranheza
    de um sorriso natural e inesperado..."

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  2. O deeejo de saber o que o amor é esbarra em algo indizível. Assim o que não pode ser dito e escrito converte o amor em "um mal que mata e não se vê", em "um não sei quê,que nasce não sei onde, vem não sei como,e dói não sei porquê (Camões). Amar e saber o que é amar são coisas diferentes. Amar é um sentimento que nunca se esquece; é inventar sentidos para a existência no mundo. Saber o que é amar é impossível, porque "quem ama nunca sabe o que ama"; nem sabe porque ama, nem o que é amar". (Fernando Pessoa)

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